Neste espaço poderá ter todas as informações sobre o projecto "NA ROTAS DAS FAJÃS" da ilha de São Jorge nos Açores, com duas rotas mensais.
Para participar, só tem de fazer a sua inscrição e comparecer no "Ponto de Encontro" de cada Rota à hora agendada.
Uma forma diferente de conhecer as 82 Fajãs da Ilha de São Jorge a pé. Esperamos por sí...
Este é um projecto de Luís Bettencourt que teve iniciou no ano de 2014 e se mantem até ao dia de hoje.
Não é um projecto com finalidade monetária mas sim para dar a conhecer as fajãs da ilha de São Jorge no arquipélago dos Açores a todos que gostam de caminhar e atividades ao ar livre.
Foram mais de um milhar de pessoas que já participaram neste projecto e muitas que conseguiram "conquistar" as 82 fajã da ilha.
O objectivo final é o lançamento de um livro on-line sobre as fajãs e um roteiro pedestre para quem nos visita poderem descobrir as fajãsde São jorge.
Fajã de Santo Amaro - 09 FEV 2025
A Fajã de Santo Amaro localiza-se na costa Sul da Ilha de São Jorge e pertence à Freguesia de Santo Amaro, Concelho de Velas.
Informações da atividade
nível médio
distância total 10km
caminhada 4h
tempo total 5h
início: santo amaro
final: urzelina
altitude max. 300 m
altitude min. 1 m
Informações adicionais
Equipamento recomendado
Roupas confortaveis e leves;
Calçado de caminhada ou ténis;
Boné;
Mochila não superior a 25L;
Impermeável;
Corta-vento;
Máquina fotográfica.
Inclúido na a atividade
Guias credenciados;
Seguros;
Partilha das fotos e videos.
GRUPO WHATSAAP ROTAS, aderir: https://chat.whatsapp.com/ItA60gOpdUcEuCoCcdIecD
- Preço por adulto para o seguro de atividade: 5€
Fajã é um termo de origem obscura que designa um terreno plano, em geral cultivável, de pequena extensão, situado à beira-mar, formado de materiais desprendidos das arribas ou por deltas lávicos resultantes da penetração no mar de escoadas de lava provenientes da vertente. António Cândido de Figueiredo, no seu Novo Dicionário da Língua Portuguesa, define fajã como toda a terra baixa e chã ou como pequena extensão de terreno plano, susceptível de cultura, junto a uma rocha, geralmente à beira-mar, formada em regra por materiais desprendidos por quebradas ou acumulados na foz de uma ribeira e assentes quase sempre num banco de lava muito resistente.
A palavra fajã está expandida em toda a Macaronésia lusófona, sendo muito comum nos Açores, onde aparece em quase todas as ilhas, na ilha da Madeira e em muitas ilhas de Cabo Verde.
Embora o termo fajã seja em geral utilizado para designar plataformas costeiras, é por vezes utilizado na toponímia da Macaronésia em ligação a pequenas zonas planas anichadas junto a montes ou colinas com encostas íngremes. É o caso das zonas aplanadas onde se situam as freguesias de Fajã de Baixo e de Fajã de Cima, na ilha de São Miguel, ambas freguesias interiores sem qualquer ligação à costa. O mesmo acontece com o topónimo Fajã das Ovelhas, um local de altitude, nas faldas norte da Serra de Santa Bárbara, na ilha Terceira. Nesta acepção a palavra confunde-se com o termo achada, também utilizado na Macaronésia para descrever uma zona aplanada entre montes, em especial as plataformas planálticas suspensas entres os grandes vulcões centrais das ilhas e a costa.
Apesar de existirem fajãs em quase todas as ilhas da Macaronésia, elas são mais comuns, ditando em boa parte a distribuição da população, na ilha de São Jorge. Naquela ilha, as vilas sedes dos seus dois concelhos, Velas e Calheta, situam-se em fajãs, o mesmo acontecendo à vila das Lajes do Pico, na vizinha ilha do Pico.
Para efeitos de preservação e salvaguarda do património natural e cultural das fajãs da ilha de São Jorge, o conceito de fajã foi objecto de consagração legal, tendo o parlamento açoriano, através do Decreto Legislativo Regional n.º 32/2000/A, de 24 de Outubro, definido que se entende por fajã toda a área de terreno relativamente plana, susceptível de albergar construções ou culturas, anichada na falésia costeira entre a linha da preia-mar e a cota dos 250 m de altitude.
Fajã de Vasco Martins, aspecto da riqueza da Biodiversidade da flora.
Devido à sua origem, a geomorfologia das fajãs ganha em geral um carácter de pronunciado anfiteatro, de extensão e inclinação muito variáveis, em geral com o declive aumentando rapidamente com a aproximação do sopé da falésia ou encosta. No caso das fajãs litorâneas, a encosta que as delimita pelo lado de terra é em geral uma arriba fóssil que mantém o seu carácter de falésia costeira, incluindo a flora e fauna que lhe são típicas.
Pelas suas características climáticas, particularmente quando voltadas para sul ou sueste, e pela abundância de recursos naturais, aliada à facilidade de acesso ao mar, já que virtualmente todas as fajãs têm o seu portinho, as fajãs foram locais de fixação inicial dos colonizadores, tendo sido a partir delas que irradiou o povoamento das terras altas do interior.
A diferenciação climática é tal que nas fajãs costeiras do sul da ilha de São Jorge, em especial na Fajã de São João, existem microclimas onde, com plantas trazidas do Brasil, se fizeram pequenas plantações de cafeeiro, os quais produzem cerca de 50 kg/planta/ano de excelente café, seguramente o local de mais alta latitude onde aquela planta cresce.
De acordo com as suas características, origem e localização, as fajãs podem ser classificadas em:
Fajãs costeiras – fajãs em contacto directo com o litoral.
Fajãs de delta lávico – fajãs criadas quando as escoadas de lava avançam sobre o mar, provocando o recuo da linha de costa. Estas fajãs, em geral muito resistentes à erosão do mar por serem constituídas por grandes massas rochosas compactas e sem fissuração apreciável, são em geral delimitadas por costas abruptas, angulosas, fortemente recortadas, com grandes calhaus no seu sopé. Os solos, quando não tenha havido recobrimento por materiais de projecção ou derrocadas posteriores, são em geral esqueléticos. À superfície destes deltas podem ocorrer pseudo-crateras ou cones litorais e a erosão da frente da escoada ou uma drenagem posterior conferem-lhe frequentemente um aspecto digitado. São frequentes os arcos rochosos costeiros e as grutas marinhas resultantes da infra-escavação pela erosão por acção do mar.
Fajãs de talude (ou fajãs detríticas) – são fajãs criadas pela acumulação de materiais resultantes do desmoronamento das encostas sobranceiras. Estas fajãs tendem a ser mais aplanadas e, por serem constituídas por materiais soltos, facilmente sujeitos ao transporte pelas ondas, têm em geral costas de formas suaves e quase rectilíneas, com praias de calhau rolado de dimensão variável. Nas costas mais expostas à ondulação, em geral as viradas a norte, formam-se por vezes cordões de calhaus rolados que conduzem ao aparecimento de formações lagunares (como acontece na Fajã da Caldeira de Santo Cristo). Os solos destas fajãs são em geral muito férteis, embora as mais perigosas para habitação humana, dada a recorrência dos desmoronamentos. Os grandes terramotos tendem a formar novas fajãs deste tipo, como aconteceu profusamente no grande sismo do Mandado de Deus, na metade leste de São Jorge.
Fajãs de altitude e pequenas achadas – fajãs encaixadas em encostas longe do mar, em geral pequenos planaltos ou vales aplainados no sopé de montanhas ou de cones vulcânicos.
Fajãs de encosta – plataformas formadas em consequência de quebradas que deixam plataformas de ablação nas encostas. Em geral de pequena extensão, apresentam pouco interesse para uso humano, mas são importantes como biótopos para espécies que exigem boa exposição solar e boa drenagem.
Fajãs de sopé ou pequenas achadas – são plataformas aplanadas existentes no sopé de encostas ou entre cones vulcânicos. O termo achada resulta do seu interesse como locais privilegiados de cultivo, preferidos para fixação pelos colonizadores quando os achavam no desbravar das ilhas.
São tantas as fajãs em São Jorge que é impossível fazer uma listagem exaustiva, até porque em relação às mais pequenas, nalguns casos simples plataformas encaixadas nas falésias, a toponímia por vezes não é concordante, a designação dada dependendo do interlocutor e da povoação em que habita.
Lista das fajãs da ilha de São Jorge:
- Água;
- Telemóvel;
- Mochila;
- Alimentação.
O tipo de calçado escolhido tem de ser cómodo, pois os pés do Trekker são o elemento básico a proteger, quer do frio quer da humidade.
Ao comprar as suas botas para caminhar não se esqueça de comprar um numero acima do que habitualmente usa.
Ao usá-las deve calçar dois pares de meias umas grossa e umas finas, para evitar as bolhas nos pés. Também convém fazer a compra do calçado durante a tarde já que os pés estão um pouco mais inchados do que de manhã. Nunca mas nunca utilize calçado novo num passeio ou caminhada, faça sempre uma adaptação uns dias antes de qualquer.
É o objecto principal do caminhante, fazemos dela a menina dos nossos olhos, custando-nos mesmo, até empresta-la, mesmo quando já está velha. Um verdadeiro homem da natureza possui no mínimo duas.
Este tipo de mochila destina-se a passeios curtos, perfeitas para transportarmos algum reforço alimentar, um agasalho para o frio, a máquina fotográfica e o cantil.
Deve ser leve e resistente, possuir alças para ajusto e a sua capacidade não deve ultrapassar os 30 litros.
É definitivamente a que mais usamos.
Na escolha do vestuário, para a prática de caminhadas ou passeios pedestres, há que ser prático, e ter em atenção, à comodidade, ao peso, à proteção contra o frio, à humidade e ao vento, quer no Verão quer no Inverno.
1ª CAMADA
As peças que estão em contacto com a pele convém que sejam de um material que não absorva a humidade, mas sim que a repele, como as fibras, embora as peças de algodão sejam muito confortáveis mas absorvem a humidade e levam muito tempo a secar.
2ª CAMADA
Esta camada é ideal, quer para o verão como para o Inverno, de preferência devem ser de malha polar, em virtude de ser um bom isolamento térmico, de ser muito leve e de ter uma manutenção pouco delicada.
3ª CAMADA
Também é conhecido por anoraque, convém que seja uma peça isoladora, que proteja do vento e da chuva, que seja larga para que proporcionem comodidade e permita boa liberdade de movimentos. Esta peça deve ter vários bolsos, quer no interior, quer no exterior de preferência com fechos de correr ou felcro para maior segurança.
CALÇAS
Devem ser largas para não prender os movimentos, devem ser resistentes, ultra-leves e que deixem passar a transpiração. Para condições muito frias opte por calças de tecido polar, ou mesmo calças de treino de algodão, por dentre, pois funcionam como um bom isolador térmico.
MEIAS
Deve calçar um par de meias fino e um par de meias mais grossas (de preferência sem calcanhar e sem costuras), para que o ar possa circular entre as botas e os seus pés, e assim evitar que se forme as características bolhas.
CHAPÉU / BONÉ
De preferência com pala para se proteger do sol, independentemente da sua cor, feitio ou estilo.
GORRO / BANDANA
Para aqueles dias de muito frio, de preferência de lã.
IMPERMEÁVEL / PONCHO
Indispensável para dias de muita chuva.
ALIMENTAÇÃO
Deverá ser rica em calorias e bastante variada, correspondendo ao esforço efectuado, deve-se comer pouco e várias vezes, o suficiente para não nos sentirmos cheios, o que poderá perturbar a nossa caminhada.
Beber água sem termos sede e comer antes de ter fraqueza, são regras básicas para quem pratica este tipo de actividade.
Para uma caminhada de um dia, deve levar água suficiente para o passeio (min. 1,5Lt), fruta, frutos secos, barras de produtos energéticos, chocolates e algumas sandes.
Para este tipo de actividade de contacto com a natureza é imprescindível possuirmos no mínimo algum material de segurança, pois muitas das vezes estamos longe da civilização e os meios de auxílio podem demorar a chegar. Como diz o ditado do povo "mais vale prevenir, que remediar".
Primeiros Socorros: Um pequeno estojo estanque, que contenha algum material de farmácia, tais como: algumas ligaduras, compressas esterilizadas, anti-sépticos, pensos rápidos, aspirinas, adesivos, tesoura, garrote, luvas esterilizadas, desinfectante e manta de sobrevivência.
Bastões: Também conhecido por bengala permite simultaneamente, melhorar o equilíbrio em terreno acidentado e tornar a caminhada mais eficaz. O bastão também pode ser útil para nos proteger contra a agressividade de cães. Caminhar com um bastão permite ritmar o passo e depositamos 30% do nosso esforço neles.
Apito: Faz parte do equipamento de sobrevivência. Poderá ser útil para dar a sua localização ou chamar alguém.
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